“Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
II – desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;”
… texto extraído da Lei Brasileira de Inclusão n. 13.146 (2015).
Pensando em quem trabalha na criação e planejamento de espaços, a forma como o design é abordado vai além do visual bonito. A ideia é criar lugares que qualquer pessoa possa usar, tenha ela alguma deficiência ou não.
O desenho universal é uma base importante nesse processo. A intenção é que os lugares e as coisas sejam feitos de um jeito que todo mundo possa usar, sem precisar mudar nada depois. É sobre criar ambientes que possam ser aproveitados por muita gente, sem deixar ninguém de fora.
Ele faz com que a criação de ambientes olhe para tudo, desde como as pessoas se movem até como se comunicam. Objetos e ações como rampas, corrimãos e sinais que podem ser sentidos são parte do próprio design, não só uma mera adição ao ambiente.
Um detalhe importante é que o desenho universal promove a independência. Os lugares são criados para que as pessoas possam andar e interagir por conta própria. As informações também são apresentadas de forma clara e fácil, para que todos possam entender e usar o espaço com autonomia.
Mas não é só funcionalidade, também é sobre fazer as pessoas se sentirem bem-vindas e à vontade. Criar ambientes onde todo mundo se sinta bem faz com que os lugares se tornem mais unidos e diversos. As diferenças de opiniões são consideradas e incorporadas no design, tornando a experiência única e impactante para seus usuários.
Cuidar do meio ambiente (sustentabilidade) também pode fazer parte do desenho universal. Usar materiais que não prejudiquem a natureza e pensar no futuro é uma forma de estar alinhado com a ideia de criar ambientes que funcionem para a sociedade como um todo, hoje e amanhã.
Resumindo, o desenho universal é uma forma de criar ambientes que sejam acessíveis, sustentáveis, funcionais e aconchegantes para todos. É uma forma de derrubar barreiras e promover inclusão, respeitando as diferentes características de cada indivíduo. Adotar essa abordagem faz com que os lugares se tornem locais de igualdade e respeito, onde as conexões se fortalecem e as experiências se tornem mais ricas para todos os que os frequentam.